quinta-feira, 22 de setembro de 2011

18° dia - viagem Atacama - 22/09/2011 - Passo Fundo (Tchê)

Bah ! Passo Fundo Tchê, terra do meu querido e inesquecível cunhado Comandante Martello, eu queria passar por aqui no caminho de volta para conhecer a cidade.
Depois do dia de ontem, quando rodamos 800 km, hoje foi um pouco mais leve, só 550 km. O Hotel Mainardi em Uruguaiana é simples e precisa de uma boa reforma, que estão fazendo aos poucos, mas é barato e fica logo na saída da cidade, pertinho da BR 142 e tem um bom restaurante, comemos uma boa comida caseira, bife acebolado, arroz, salada bem feita, tudo muito simples mas bom. O café da manhã estava bom. Sai logo de manhã para trocar o óleo de minha moto, achei um posto Ipiranga, em Uruguaiana, que tinha um serviço expresso de troca de óleo e verificação de itens básicos da moto. Muito bem atendido e o pessoal bem treinado, cheguei e já fui atendido na hora. Além do óleo, reapertei a corrente, calibrei os pneus e lubrifiquei a corrente, pronto, tudo em ordem para mais alguns quilômetros  Saímos um pouco antes das 11 hs mas o dia rendeu bem, pegamos a BR 142 já pertinho do hotel. A estrada é de pista simples mas muito boa, não tem muito movimento e só pegamos asfalto irregular de 40 a 70 km depois de São Borja. Pouco depois de São Borja, paramos no posto BR Cavalhada 144 e fiquei impressionado com o atendimento e atenção do pessoal, juntaram algumas pessoas para ver as motos e conversar, muitos caminhoneiros. Fomos até o restaurante e não resistimos ficar sem comer um assado de ovelha, o Mauro não via a hora de comer de novo o Cordero como comemos em Tafi del Vale, não foi igual mas estava bom. Normalmente não almoçamos mas não teve jeito, ainda bem que não pesou. Recomendo a quem precisar fazer uma parada por lá, que vá neste posto logo depois de São Borja, ah, os banheiros estavam limpos e funcionando. A BR 142 passa a ser a BR 285 que vai até Passo Fundo. Este trecho todo foi muito agradável, a estrada tem paisagem rural, com muitas árvores em todas as encostas, na maior parte do tempo. O trigo estava todo plantado e verdinho, lembrei muito da Baba (minha avó) que várias vezes me contou que na Europa (Ucrânia), quando plantavam trigo e ficava tudo amarelo, o vento batia nos trigais e fazia tudo parecer um mar de ondas amarelas, era uma imagem que ela tinha de sua terra natal, eu sempre me lembro disto e fico sempre imaginando como seria. Hoje os trigais não estavam amarelos, mas verdes. A noite fomos tomar cerveja no bar Boka e comer umas mandiocas fritas. O pedaço aqui estava bem agitado, jovens nas calçadas (bebendo!) e outros passando de carro com volume de som nas alturas, acho que não tem nada a ver passear de som alto, incomoda os outros que ainda tem que ouvir o que o camarada gosta, sem contar que estão irremediavelmente perdendo a audição.

Chegando em Uruguaiana
Hotel Mainardi - Uruguaiana

Uruguaiana

Trigais a caminho de Passo Fundo

Trigais

Trigais

Mar de trigo

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