Hoje é o dia nacional do Chile, muitas festas e comemorações em todos os lugares, infelizmente não pudemos ficar para as “ramadas”. Começamos o dia com um bom café da manhã, um pouquinho mais tarde, afinal teríamos só 365 km para rodar. O hotel Time Suites foi bom, cumpriu o papel. Achamos facilmente o caminho para Los Andes e para a Ruta 60 que é a que faz a subida dos Andes e passa pelo Paso de los Libertadores. Na Argentina passa a ser a Ruta 7 que leva até Mendoza. Foi uma emoção passar pelos Andes subindo os “caracoles”, não via a hora de passar por lá, foi incrível, muita curva fechada e muito óleo derramado na pista, passar em uma poça daquelas é chão na certa, fizemos os “caracoles” com muito cuidado. A paisagem era envolvente, a gente se sente engolido por aquelas altas montanhas. A visão do Aconcágua foi para mim uma realização, nem sei quanto tempo imaginei ver o monte assim, de perto, parece que se torna um marco na nossa vida, eu vi o pico mais alto das Américas, parece bobagem mas só estando lá para ver a grandiosidade da natureza. O frio estava intenso, as mãos congelando. Passamos por Portillo e vimos os esquiadores subindo nos teleféricos, havia um pouco de neve ainda no lado Chileno. Passamos também pela Puente del Inca, uma formação natural feita por um rio e que forma uma espécie de ponte rochosa, interessante. A aduana e imigração chilenas são do lado Argentino, integradas com a imigração e aduana Argentinas, não sabia disto e fiquei um pouco confuso tentando entender aonde estava a aduana chilena para fazer a saida do país. Foi fácil, não demorou muito, o processo é um pouco confuso, pedem papeis, carimbam, pedem papeis de novo, vistoriam, pedem de novo papeis, ufa!!! Tem-se que entregar um controle de tráfego (um papel simples que ficou cheio de carimbos) que entregam em uma barreira antes da aduana e cobram em outra barreira lá embaixo. A educação e a cordialidade poderiam ser um pouco melhores, afinal é como se estivessem abrindo a porta de sua casa para visitas, bem com aquele frio é dificil ficar alegre o tempo todo. Já no trecho final da descida e no planalto que leva à Mendoza, o vento é muito forte, tivemos que diminuir a velocidade várias vezes para evitar surpresas. Tive que abrir algumas curvas pois o vento jogava a moto para fora. Sempre a tarde venta muito. Na passagem, são muitos túneis e contenções de neve, estreitos, não dá para facilitar, tem que trafegar com cuidado. Finalmente Mendoza, amanhã vamos a algumas vinícolas, ebaaa.
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Paramos um pouco antes de subir os Caracoles |
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Já lá em cima |
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As paisagens são incríveis! |
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Paramos para um lanche, El Puente del Inca fica atrás |
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Montanhas ao lado da estrada |
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El Puente del Inca |
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Aconcágua ao fundo |
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Aconcágua ao fundo |
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Paisagens inesquecíveis! |
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Mirador do Aconcágua, foi difícil caminhar até aqui, falta oxigênio |
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Mirador do Aconcágua, Mauro ficou me esperando |
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