domingo, 18 de setembro de 2011

14° dia - viagem Atacama - 18/09/2011 - Aconcágua/Mendoza

Hoje é o dia nacional do Chile, muitas festas e comemorações em todos os lugares, infelizmente não pudemos ficar para as “ramadas”. Começamos o dia com um bom café da manhã, um pouquinho mais tarde, afinal teríamos só 365 km para rodar. O hotel Time Suites foi bom, cumpriu o papel. Achamos facilmente o caminho para Los Andes e para a Ruta 60 que é a que faz a subida dos Andes e passa pelo Paso de los Libertadores. Na Argentina passa a ser a Ruta 7 que leva até Mendoza. Foi uma emoção passar pelos Andes subindo os “caracoles”, não via a hora de passar por lá, foi incrível, muita curva fechada e muito óleo derramado na pista, passar em uma poça daquelas é chão na certa, fizemos os “caracoles” com muito cuidado. A paisagem era envolvente, a gente se sente engolido por aquelas altas montanhas. A visão do Aconcágua foi para mim uma realização, nem sei quanto tempo imaginei ver o monte assim, de perto, parece que se torna um marco na nossa vida, eu vi o pico mais alto das Américas, parece bobagem mas só estando lá para ver a grandiosidade da natureza. O frio estava intenso, as mãos congelando. Passamos por Portillo e vimos os esquiadores subindo nos teleféricos, havia um pouco de neve ainda no lado Chileno. Passamos também pela Puente del Inca, uma formação natural feita por um rio e que forma uma espécie de ponte rochosa, interessante. A aduana e imigração chilenas são do lado Argentino, integradas com a imigração e aduana Argentinas, não sabia disto e fiquei um pouco confuso tentando entender aonde estava a aduana chilena para fazer a saida do país. Foi fácil, não demorou muito, o processo é um pouco confuso, pedem papeis, carimbam, pedem papeis de novo, vistoriam, pedem de novo papeis, ufa!!! Tem-se que entregar um controle de tráfego (um papel simples que ficou cheio de carimbos) que entregam em uma barreira antes da aduana e cobram em outra barreira lá embaixo. A educação e a cordialidade poderiam ser um pouco melhores, afinal é como se estivessem abrindo a porta de sua casa para visitas, bem com aquele frio é dificil ficar alegre o tempo todo. Já no trecho final da descida e no planalto que leva à Mendoza, o vento é muito forte, tivemos que diminuir a velocidade várias vezes para evitar surpresas. Tive que abrir algumas curvas pois o vento jogava a moto para fora. Sempre a tarde venta muito. Na passagem, são muitos túneis e contenções de neve, estreitos, não dá para facilitar, tem que trafegar com cuidado. Finalmente Mendoza, amanhã vamos  a algumas vinícolas, ebaaa.

Paramos um pouco antes de subir os Caracoles





Já lá em cima


As paisagens são incríveis!

Paramos para um lanche, El Puente del Inca fica atrás

Montanhas ao lado da estrada





El Puente del Inca
El Puente del Inca
El Puente del Inca
El Puente del Inca

Aconcágua ao fundo
Aconcágua ao fundo


Aconcágua ao fundo


Paisagens inesquecíveis!


Mirador do Aconcágua, foi difícil caminhar até aqui, falta oxigênio

Mirador do Aconcágua, Mauro ficou me esperando

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